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domingo, 28 de agosto de 2016

Os Ensinamentos de Fintan e a Imortalidade

 No texto “Ensinamentos de Fintan”, de Bellovesos, encontra-se uma concepção muito interessante de imortalidade:

“A água cai do céu, corre pela terra nos leitos dos rios, descansa nos lagos, sobe nas altas ondas dos mares, retorna ao firmamento atendendo ao chamado do Sol e, quando a brilhante Grēnā assim determina, vem outra vez fazer fértil a terra. A árvore cobre-se de brotos na primavera, seus frutos amadurecem no outono, o inverno deixa-a nua e coberta de neve à espera de uma nova primavera que virá no círculo sem fim das estações. Os livros que vocês trouxeram falam de pecado, punição e morte. Não os li, não me interessam. Li o mundo. Em meu livro, a morte é porta que se abre para outro nascimento, inseparável da vida exatamente como a noite leva a um novo dia. Está escrito no mundo: tudo é passageiro na roda que começou a girar antes que o tempo existisse, que não deixará de seguir seu curso antes que o tempo acabe, pois somente aquilo que nasce dentro do tempo pode dentro dele ter fim. Imortal porque sempre renovado, vivo como o mundo vive. Por isso tornei-me testemunha de todos os reis.” (Ensinamentos De Fintan, por Bellovesos).


terça-feira, 9 de agosto de 2016

A Sacralidade da Terra

Acredito no planeta como um organismo vivo, no qual cabe à cada ser, sua parte na grande teia que formamos,onde cada um tem sua importância e valor. A  terra, é mais que mero significado de propriedade, é a força que sustenta raízes, nos dá alimento e traz a beleza , ainda mais em jeito de flor.
Quando um índio diz que sua terra é sagrada, é por estar depositado ali, tudo que ele precisa e acredita, a identidade de seus vivos e seus mortos, a vida de seus antepassados. Não é diferente do sentimento de qualquer um que reconheça o significado de tudo isso.
Eu sinto essa sacralidade quando penso na ancestralidade, quando percebo os pequenos milagres, como a força de uma semente buscando seu espaço em solo até então infértil. Quando abraço uma árvore ou quando tomo banho de chuva... Principalmente, quando colho meus espinafres e percebo uma frutífera carregada.
Não é difícil perceber essa magia quando se despe de toda informação inútil ao essencial.
Quando nos tornamos "nus" e adotamos a simplicidade e a humildade de perceber que somos apenas parte de um todo que é a essencialmente , a base da vida.

A Simplicidade se perde em meio à tanta complexidade devido à egos infláveis, ganância, futilidade e vaidade. Pessoas donas de verdades absolutas se digladiando ou odiando quem não adota a mesma fé ou mesma causa. O significado de felicidade se empobreceu com o materialismo e a coragem se acovardou diante às injustiças. A terra perdeu o seu sagrado, passou a ser um meio de se engordar a ganância num mundo "cada um por si". O grande paradoxal é haver tanta terra e tanta fome. Não é uma apologia aos 'Sem-Terra', mas uma crítica à péssima administração e falta de planejamentos coerentes para que possamos usufruir em sintonia. Deixar a Lei de Gerson de lado e realmente pensarmos como um todo, onde todos os seres possam encontrar vida e morte com dignidade.
Reencontrar o sagrado dentro de nós.

Sobre Morrigan



A deusa, portanto, possui um vasto domínio na mitologia celta, sendo deusa da guerra, da vingança, da fertilidade, das premonições, da destruição, da morte em batalha, e da magia. Domínios que, com a lógica dos celtas, tem uma certa conexão. A guerra destrói, abrindo caminho para algo novo renascer, e é justamente isso que significa a sua "fertilidade", no sentido de um novo ciclo livre para florescer.( 'Ela tem uma estreita associação com a água, em geral, com os rios em particular.')
É, também, vista nas visões como uma metamorfa que assume ora a forma de um corvo, ora a forma de um lobo. Dois dos animais sagrados da deusa.
As mais antigas narrativas de Morrígan estão nas histórias do "Ciclo do Ulster", onde ela tem uma relação ambígua com o herói Cúchulainn.
Para saber mais:
A Grande Rainha
A Incompreendível Deusa Celta

domingo, 26 de junho de 2016

#Morrigan

********Que Morrigan proteja e abençoe sempre o caminho dos fortes.


               The Morrigan: Maiden, Mother, Crone




terça-feira, 21 de junho de 2016

Blessings!

A roda não pára de girar. Vida é energia em movimento. Reflexão é movimento de energia interior e o inverno traz o ciclo do acolhimento para reflexão. As noites são maiores que os dias e esse momento " escuro",  nada mais é do que a oportunidade de se aventurar em seu próprio cosmos ,  se reestruturar para o despertar da sua semente interior com a
luz primaveril,  aquecendo suas folhas e que se possa florir.
Um Feliz e produtivo Inverno.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Quando passagens de livros ficam...

" Pratique a caridade sem ter em mente nenhuma concepção a respeito da caridade, porque caridade, apesar de tudo, não passa de uma palavra".
(passagem da pág 8_ Jack Kerouac)